Bárbara
ABORDAGENS GRUPAIS EM SAÚDE MENTAL
2014
INTRODUÇÃO
Partindo do conceito de que cada indivíduo é um universo todo próprio, construído no arcabouço de suas subjetividades, e que essas ressoam potencializando-se quando se encontram num ambiente seguro e acolhedor, e em conformidade com o que MAXIMINO nos apresenta em sua tese de doutorado ao citar que “Mosey define o grupo como sendo uma unidade dinâmica, um agregado de pessoas que compartilham uma proposta comum que só pode ser atingida através da interação e trabalho conjunto.” nos lançamos à lapidação do presente trabalho que tem como tema as ‘Abordagens Grupais em Saúde Mental’. Parafraseando MOSEY ao pontuar que “dinâmica e processo são palavras que dizem respeito às várias facetas dos pequenos grupos que estão em contínua mudança.”, começamos nossa abordagem lembrando que a constituição de um grupo em Saúde Mental não se dá da mesma forma em diferentes equipamentos: o processo de constituição grupal que ocorre num posto de atendimento da Atenção Básica não é o mesmo que norteia uma Instituição Psiquiátrica ou um Hospital-dia. Diferentes equipamentos possuem distintos procedimentos e também diferentes critérios quer seja de admissão e acompanhamento dos usuários, quer seja na determinação da alta e especialmente da composição de multiequipes de atendimento. Portanto para que se compreenda a constituição e o manejo de determinado grupo na Saúde Mental, há que se levar em consideração a instituição ao qual o grupo a ser observado pertence, o que confere ainda mais dinamismo à tarefa.
Seja como for, a partir do momento em que um grupo que se constitui é sentido, compreendido e reconhecido como um ambiente seguro o suficiente para que seus participantes se permitam trocas, a sensação de pertença será a carreadora da sensação de relaxamento, sendo essa definida por WINNICOTT como estado de não-integração ou seja, um estado de relaxamento onde é