Burocracia
A Burocracia, pelo modelo Weberiano, tinha preocupação em racionalizar os processos, por meio da padronização, normatização e organização por excelência. Segundo ele “a autoridade é a probabilidade de haver obediência dentro de um grupo determinado”.
Assim, definiu três tipos de sociedade e autoridade:
Tradicional: na qual a autoridade se baseia na crença e o que explica a legitimidade é a tradição e os costumes.
Carismática: em que a autoridade vem da lealdade e confiança nas qualidades de quem governa.
Legal ou Burocrática: nela a aceitação da autoridade se baseia na legalidade das leis e regulamentos.
No Brasil, a burocracia foi adotada na época de 1930, como tentativa de substituição ao regime patrimonialista existente no período. Isso porque o país enfrentava grande mudança social e sentia os efeitos da decadência das antigas elites cafeicultoras.
Assim, Getúlio Vargas, com apoio do DASP, implantou uma reforma racional-legal das instituições governamentais, caracterizando-se por uma combinação de intervenção política do governo federal nos estados, com uma centralização administrativa.
Como pontos importantes da reforma, pode-se destacar a administração de pessoal, a administração de material, o orçamento, a revisão de estruturas e a reavaliação de métodos.
Somente em 1967, com o implemento da Ditadura Militar, foi realizada nova reforma, dessa vez através do Decreto-Lei 200 de 1967 que buscava introduzir o modelo desenvolvimentista no país.
Portanto, foram fixados princípios, estabeleceram conceitos, e foram tomadas providências para contornar a rigidez das estruturas da administração direta e introduzir o espirito gerencial privado na administração do setor paraestatal.
Além disso, a reforma tornou a Administração Pública mais autônoma e descentralizada, através da criação de Empresas Públicas e Fundações.
Com a Constituição de 1988 e, mais tarde, com o Governo Fernando Henrique Cardoso, foi necessário redefinir o papel do