Burocracia
O médico Rafael Criscuolo, amigo da pediatra , afirmou que ela estava triste antes do carnaval (1º). "Ela estava um pouquinho triste, mas nada que chamasse atenção. Eu percebi uma coisa muito subjetiva, difícil precisar", afirmou Criscuolo, que trabalhava com a médica na Unidade Básica de Saúde (UBS) Alto de Pinheiros. Segundo ele, ela não tomava remédios e era uma pessoa tranquila.
Giuliano fazia o 4º ano de medicina na Santa Casa, que decretou luto oficial por três dias pela morte do estudante. "A Diretoria da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e sua mantenedora, a Fundação Arnaldo Vieira de Carvalho, se sentem consternadas com a morte trágica do aluno do 4º ano de Medicina, Giuliano Munhoz Landini, e de familiares. A FCMSCSP decreta, nesta data, luto oficial na Instituição por três dias", diz a nota. Prédio onde mãe, filho e nora foram mortos (Foto: Roney Domingos/G1)
Prédio onde mãe, filho e nora foram mortos
(Foto: Roney Domingos/G1)
Segundo vizinhos ouvidos pelo G1, a médica pediatra matou primeiro a namorada do filho enquanto ele passeava com os cães. Quando o rapaz chegou ao apartamento, ela o matou com um tiro no rosto e, em seguida, deu um tiro em sua boca. Vizinhos também relataram ter ouvidos gritos antes dos tiros.
De acordo com Carolina Dias, ex-moradora do prédio onde ocorreu o crime, o estudante de medicina tinha comportamento exemplar e a família era "super educada" e "tranquila".
"Sempre passeava com o cachorrinho e a namorada", disse Dias. A ex-moradora, que foi ao prédio buscar correspondências, afirmou que nunca ouviu nenhuma briga da família durante os três anos em que morou lá.
O prédio tem um apartamento por andar de 168 metros quadrados e cada unidade está avaliada em cerca de R$ 1 milhão e 300 mil. Dois carros da Polícia Militar e um da Polícia Civil ficaram em frente ao prédio ao longo da