burnout
CURITIBA
2012
INTRODUÇÃO
Entre os problemas mais sérios induzidos pela exposição ao estresse crônico, e relativamente frequente entre professores, encontra-se a síndrome de burnout, que tem sido descrita por três principais componentes: a exaustão emocional, a despersonalização e a baixa realização pessoal no trabalho. Vários estudos na área têm demonstrado que a profissão de professor é uma das mais desgastantes e propensas a desenvolver burn-out, contudo, as pesquisas têm sido pontuais e não se conhece sua evolução ao longo do tempo. Também, não há estudos relacionando a síndrome com a gestão.
Jacobs (2003) aponta que quanto maior a sobrecarga de trabalho, maior os níveis de burnout. E tambem afirma que quanto melhor e maior for o suporte social percebido (família, amigos e colegas de trabalho) menor a probabilidade de burnout.
Os profissionais mais novos na área, geralmente mostram maiores níveis da síndrome (BENVIDES-PEREIRA, 2002, CARLOTTO, 2002a). O maior tempo de profissão vincula-se a um maior controle sobre o que fazem (como evidenciado pelas respostas ao JSS dadas pelos professores de Psicologia às questões: como e o que fazer no trabalho).
O QUE É BURNOUT¿
Burnout, foi o nome escolhido; em português, algo como ‘perder o fogo’ ‘perder a energia’ ou “queimar para fora” (numa tradução mais direta). É uma síndrome através da qual o trabalhador perde o sentido da sua relação com o trabalho, de forma que as coisas já não o importam mais e qualquer esforço lhe parece ser inútil. Esta síndrome afeta, principalmente, profissionais da área de serviços quando em contato direto com seus usuários. Como clientela de risco são apontados os profissionais de educação e saúde, policiais e agentes penitenciários, entre outros. Schaufeli et al. (1994) chegam a afirmar que este é o principal problema dos profissionais de educação.
A síndrome Burnout é definida por Maslach e Jackson (1981) como uma