Burnout em professores de educação física
INTRODUÇÃO
Ao longo dos anos a preparação profissional em Educação Física passou por mudanças profundas. Antes o curso de licenciatura formava profissionais para atuar na área escolar e também nos outros campos que existiam fora dessa área.
Hoje encontramos uma realidade um pouco modificada, com a criação do Bacharelado, ocorreu à separação da licenciatura e do bacharelado, onde o licenciado fica responsável pelo atendimento na área escolar e o bacharelado em locais fora do contexto escolar, como academias de musculação, clubes e escolinhas.
Porém atualmente as dificuldades que estes profissionais enfrentam todos os dias acabam por expô-los a diversos estressores, onde se mantidos por muito tempo podem levar a aquisição da síndrome de burnout.
Gil-Monte (2002), descreve que a síndrome de burnout é resultado de um estresse crônico, geralmente desenvolvido no ambiente de trabalho, tendo maior prevalência em profissões que requerem um contato mais próximo com os clientes (médicos, policiais, professores).
Benevides-Pereira (2002), afirma que a síndrome de burnout é fundamentada em três dimensões: Exaustão emocional (onde o indivíduo apresenta sentimentos de fadiga geral), Despersonalização (sentimentos de frieza e impessoalidade com seus clientes, colegas de trabalho e chefia) e Baixa realização profissional (onde o indivíduo apresenta insatisfação com as atividades realizadas no trabalho e acredita que não conseguirá obter sucesso).
Tendo isso em vista a escolha deste tema ocorreu devido à curiosidade em relação a qual das áreas de atuação em educação física, escolas ou academias, na cidade de Araranguá tem maior propensão a desenvolver a síndrome de burnout.
O problema de pesquisa buscou analisar: Quais condições de trabalho que possibilitam aos professores de Educação física correr o risco de ter a doença de burnout.
Nesta perspectiva, o