A FRUSTRAÇÃO NO DESEMPENHO PROFISSIONAL - BURNOUT
Esta pesquisa abordará o tema do Burnout concebido como síndrome da desistência, relacionado à dor do profissional que perde sua energia no trabalho, por se ver entre o que poderia fazer e o que efetivamente consegue fazer. Esta síndrome pode acometer o professor por uma série de fatores, que são: o descaso das autoridades do Estado – a marginalidade dentro ou fora da instituição de ensino, violência física e psicológica, a limitação do direito de ir e vir, desrespeito ao trabalho do docente. Identificar em que medida a formação docente pode ser um dos motivos que está relacionado ao Burnout, ou seja, ao desgaste físico e mental, bem como buscar na gênese da Educação Física a crise de sua identidade e relacioná-la a síndrome que pode levar o professor ao esgotamento em por fim a questão da performatividade, onde os professores trabalham muitas vezes em uma estrutura de organização escolar nas redes públicas, que não permite um trabalho compartilhado com os colegas, que não têm disponibilidade de tempo para dar aos alunos a atenção necessária, nem para pensar e refletir sobre o trabalho que realizam. É uma multiplicidade de funções, sendo os professores obrigados a desempenhar atribuições, para as quais, muitas vezes, não estão preparados. São também escassas as oportunidades de desenvolvimento profissional. As condições salariais os levam, na maioria das vezes a exercer outras funções, ou ampliar a jornada de trabalho, como forma de aumentar a renda familiar. A nova cultura da performatividade competitiva gera sentimentos de culpa, incerteza e insegurança fazendo com que o docente questione as suas ações e atitudes. Essa insegurança tende a gerar um novo personagem para ser vista e avaliada. Palavras-chave: Bunout – Formação docente – Identidade – Crise – Perfomatividade - Educação
INTRODUÇÃO
Exercer a atividade docente implica, para o professor, ter uma ocupação que exige certo grau de habilidade, preparo e conhecimento atualizado,