Bullying
Quem nunca foi zoado ou fez uma gozação com alguém na escola? Risadinhas, empurrões, fofocas, apelidos como “bola”, “rolha de poço”, “quatro-olhos”. Todo mundo já testemunhou uma dessas “brincadeirinhas” ou foi vítima delas. Mas esse comportamento, considerado normal por muitos pais, alunos e até professores, está longe de ser inocente. Ele é tão comum entre crianças e adolescentes que recebe até um nome especial: bullying. Trata-se de um termo em inglês utilizado para designar a prática de atos agressivos entre estudantes. Traduzido ao pé da letra, seria algo como intimidação. Trocando em miúdos: quem sofre com o bullying é aquele aluno perseguido, humilhado, intimidado.
Existe também o cyberbullying que é um pouco mais complicado de lidar, pois o anonimato da rede torna difícil a identificação, mas não impossível. Nas páginas a seguir veremos um pouco desse mundo tão cruel e ao mesmo tempo tão próximo a nós.
2. Bullying
Bullying é a prática de atos violentos, intencionais e repetidos, contra uma pessoa indefesa, que causa danos físicos e psicológicos. O termo vem do inglês (bully) que significa tirano, brutal. A violência é praticada por um ou mais indivíduos, com o objetivo de intimidar ou agredir a vítima. O bullying geralmente é feito contra alguém que muitas vezes não consegue se defender e não entende os motivos daquela agressão gratuita. A vítima geralmente teme os agressores, por serem violentos e opressores. O bullying é praticado em qualquer ambiente, ou seja, na rua, na escola, na igreja, no clube etc. Muitas vezes é praticado por pessoas dentro da própria casa da vítima. No Brasil o bullying é traduzido como o ato de bulir, tocar, bater, soquear, zombar, tripudiar, ridicularizar, colocar apelidos jocosos, colocar em dúvida a masculinidade ou feminilidade da vítima, são as práticas mais comuns. As pessoas agredidas pelo bullying apresentam alguns sintomas como o distúrbio do sono, problemas de