bullying

Estudos recentes em vários países, mostram que jovens vítimas de bullying estão mais propensos a problemas afectivos e comportamentais. (Hodges, Boivin, Vitaro & Bukowski, 1999), sendo que, todo este processo de vitimização, está associado a factores de risco, com consequências negativas imediatas e a longo prazo, tanto para o agressor como para a vitima.
Todas estas consequências geram problemas sociais e emocionais, tais como, ansiedade e depressão. (Lopes Neto 2005; Rigby, 2003).
As vitimas de bullying, têm maior tendência a desenvolverem depressão enquanto crianças e baixa autoestima quando adultos. (Lopes Neto, 2005), sendo que as crianças, apresentam rendimento e desempenho escolar diminuído, problemas de concentração e aprendizagem, pois ficam amedrontadas. (Lopes Neto, 2005).
Estudos realizados por Olweus (1993) indicam haver crianças vitimas de bullying a desenvolvem medo, pânico, depressão e distúrbios psicossomáticos, recusando-se a frequantar as escolas, tendo mesmo de mudar de escola e cidade, pois têm tendência a desenvolver pânico escolar e social e, inclusive, abandonar os estudos. As vítimas isolam-se, socialmente, chegando mesmo a tentar ou até mesmo cometer o suicídio. (Lopes Neto & Saavedra, 2003; Olweus, 1993).
No entanto, é fundamental salientar que todos estes problemas relacionados com o bullying, não provocam consequências graves apenas enquanto crianças, mas também se podem alastrar para a vida adulta. As vítimas de bullying podem continuar a sofrer resultados negativos, nas relações de trabalho, continuando a sofrer depressões e baixa autoestima. (Fante, 2005; Wilton et al., 2000).
Futuramente, podem adoptar comportamentos antissociais, apresentando dificuldades de interacção social e impulsividade, não conseguindo respeitar as leis e opinião do outro, sendo que a depressão e vitimização estão cada vez mais relacionados. (Fante, 2005).
É de salientar que a depressão num estádio mais grave pode levar as vítimas a cometerem o