Bullying
A educação brasileira é algo extremamente precária e deficitária. A maior prova disso é a chacina em uma instituição de ensino no município de Realengo. Que trouxe a tona questões esquecidas por nossa sociedade: o descaso, a violência, os maus tratos e as humilhações que alunos e professores sofrem todos os dias no convívio escolar. O que leva uma pessoa a entrar em uma estrutura educacional e matar anjos sem asas? Crianças com toda uma vida e sonhos pela frente. Que poderiam ser o futuro de nosso país! Não quero vitimizar aquele que acabou com vidas, sonhos e esperanças. E sim propor uma reflexão a nossa sociedade, principalmente, a nossa sociedade educacional. Esse atirador fez de suas vitimas o seu grito de socorro, sua sede de vingança a uma vida escolar turbulenta, humilhante e sem afeto. Cultivaram nele o sentimento de ódio e repugnância contra a escola. Seus amigos de classe, seus professores e o meio em que vivia nunca perceberam o mal que faziam àquele menino. E nos dias atuais isso continua a acontecer. Os professores só se preocupam com os alunos agitados, briguentos e bagunceiros. Esquecendo que os quietos, retraídos e acanhados também podem apresentar problemas. Como é o caso do assassino de Realengo. Que sempre foi tratado como um bom garoto por ter atitudes caladas e submissas. O bullying é o ato de violência física ou psicológica, intencional e repetida praticado com o intuito de intimidar ou agredir outro individuo. Se toda essa humilhação já é difícil para pessoas sem transtornos psicológicos, imagina para indivíduos que sofrem de algum distúrbio! A escola criou um monstro. Desenvolveu o seu próprio carrasco. Fazendo inocentes pagarem por um erro do passado. Ele mostrou que agora anos depois quem estava no ” poder “era ele. Ele era o mais “forte” o que mandava na situação. Á critica a escola e aos