Bullying
A forma mais comum dos casos relacionados ao fenômeno bullying acontece entre crianças e adolescentes nas escolas. Porem, outro lugar para atentarmos a este tipo de violência é no trabalho. O bullying no trabalho é uma ação agressiva permeada por uma relação de poder injusta e egoísta, como gestos, palavras, comportamentos e atitudes que atente por sua repetição, contra a dignidade ou integridade psíquica ou física de uma pessoa, ameaçando seu emprego ou degradando o clima de trabalho. Pode acontecer em qualquer empresa ou ambiente de trabalho, da maior corporação ao menor negócio.
O bullying pode assumir muitas formas: atitudes humilhantes que vão desde o isolamento, passa pela desqualificação profissional e acaba no terrorismo visando à destruição psicológica da vítima; ignorar as contribuições ou as comunicações de um trabalhador; excluir funcionários do circuito de informações ou reuniões importantes; dar inícios a boatos destrutivos; constranger em público; assédio sexual; gritar com o funcionário ou ainda dar as piores tarefas ou áreas de trabalho.
O bully, ou seja, o autor do bullying pode ser uma pessoa, um grupo ou todo um departamento. Os bullies de local de trabalho exercem algum tipo de poder, ou simplesmente tem ascendência psicológica sobre os mais fracos, descarregando sua agressividade cotidiana em indivíduos ou vítimas; utiliza-se de várias estratégias dissimuladas em atitudes e gestos, nos olhares e risadinhas, nos comentários racistas, nas ridicularizações, através de imitações de gestos, trejeitos, voz, modo de caminhar e de atuar, no controle excessivo de horários de chegada, de saída, de ida ao sanitário, na convocação de horas-extras apenas para assediar sem testemunhas, na ameaça constante de demissão ou nas agressões verbais. A razão de natureza pessoal pode ser a inveja que um colega desperta em outro. Os chefes bullies não proporcionam liderança verdadeira. Em lugar disso, intimidam, culpam, distorcem a