Bulimia nervosa
Incidência
Tem incidência maior a partir da adolescência e de 3 a 7% da população, embora seja difícil mapear o real número de pessoas que sofrem da doença, uma vez que ela está cercada de preconceitos e é difícil para o próprio doente confessar seu problema. Cerca de 90% dos casos ocorre em mulheres.
Características
A pessoa bulímica, de acordo com os critérios diagnósticos do CID 10, tende a apresentar períodos em que se alimenta em excesso, muito mais do que a maioria das pessoas conseguiriam se alimentar em um determinado espaço de tempo, seguidos pelo sentimento de culpa e tentativas para evitar o ganho de peso com jejuns, exercícios, vômitos autoinduzidos, laxantes, diuréticos e/ou enemas. Existe também trabalhos acadêmicos recentes relatando que a ingestão alimentar excessiva caracteriza-se muitas vezes pelo sentimento subjetivo de excesso do que excesso propriamente dito.
Critérios diagnósticos
Os critérios diagnósticos usados pelo CID-10 e pelo DSM IV são:[3]
1. Episódios recorrentes de consumo alimentar compulsivo - episódios bulímicos;
2. Comportamentos compensatórios inapropriados (como vômito e abuso de substâncias);
3. Os episódios bulímicos e compensatórios ocorrem pelo menos duas vezes por semana, por no mínimo três meses;
4. Autoavaliação indevidamente influenciada pela forma e peso corporais.
5.
Consequências comuns
Esses comportamentos podem ter diversas consequências