Brocas de perfuração
Com a perfuração em lâminas d’água ultraprofundas e poços direcionais e horizontais cada vez mais longos, o tempo de manobra se torna alto, o que influencia no custo total da operação de perfuração. Com isso, surge a preocupação e a necessidade da escolha correta das brocas de perfuração.
Hoje em dia, existe uma grande diversidade de brocas de diferentes fabricantes disponíveis.
Tipos:
- Brocas sem partes Móveis
- Brocas com partes móveis
Brocas sem partes móveis:
É um tipo de broca que, por não possuir partes móveis e rolamentos, diminui a possibilidade de falha.
Rabo de peixe (Draga)
Broca integral de lâmina de aço – conhecida como rabo de peixe (fish tail), foi a primeira a ser utilizada na perfuração, por cisalhamento, e sua estrutura cortante possui vida útil muito curta e praticamente não são mais utilizadas.
Diamantes naturais
Brocas de diamantes naturais perfuram por esmerilhamento, e antigamente eram usadas em formações que a fish tail não conseguia perfurar (aí a necessidade de estudar qual broca tem melhor desempenho em determinada camada). Hoje são usadas em testemunhagem e em formações extremamente duras e abrasivas.
Brocas PDC
Brocas PDC (Pollycrystalline Diamond Compact): no final da década de 70, foram lançadas as brocas de diamantes sintéticos (diamantes artificiais). A estrutura de corte é formada por pastilhas ou compactos montados sobre bases cilíndricas, instaladas no corpo da broca. Perfuram por cisalhamento, por promoverem um efeito de cunha. A pastilha é composta por uma camada fina de partículas de diamantes aglutinados com cobalto, fixada a outra camada composta por carbureto de tungstênio.
Brocas com partes móveis:
Possuem estruturas cortantes e rolamentos, podem ter de um a quatro cones, sendo as mais utilizadas as tricônicas pela sua eficiência e menor custo inicial em relação às demais.
Ilustração da ação dos jatos na limpeza dos cones e do poço.
Broca Híbrida