Brinquedoteca
UNIDADE 1 - CONTEXTUALIZANDO O JOGO
Compreendendo o Assunto
Obras de Cândido Portinari A ludicidade faz parte da humanidade desde os primórdios do seu surgimento. No entanto o seu reconhecimento galgou anos luz, de acordo com a interpretação feita pela sociedade em cada período histórico. No entanto, cercado de sensibilidade e saudosismo, Cândido Portinari desde sua época já reconhecia o valor da ludicidade para a criança, fato que o levou a registrar em suas obras momentos de sua ludicidade infantil.
Trocando Experiência
Na minha experiência profissional como professora de um Centro Municipal de Educação Infantil, pude verificar o quanto a ludicidade está presente na vida da criança seja na fase involuntária e/ou na sua fase voluntária, bem como, constatar o quanto a sua proibição é prejudicial para o desenvolvimento da criança. Neste contexto, nós professoras organizamos vários momentos da rotina escolar que privilegiavam a ludicidade, tais como: a sexta-feira lúdica; a segunda-feira legal; a Brinquedoteca, etc. Vale dizer que reconhecermos que a ludicidade está presente em todo momento da vida das crianças, sendo ela – ludicidade - valorizada ou não pelo adulto.
Para Refletir
Ampliando Conhecimento
Jogo e Trabalho
Brincar e jogar: dois termos distintos em português, fundidos nas línguas de cujas culturas somos devedores: o francês (jouer) e o inglês ( Play). Por causa disto, frequentemente, desperdiçamos a diferenciação da ordem psicogenética que a nossa língua nos permite: brincar é anterior a jogar, conduta social que supõe regras. Brincar é forma mais livre e individual, que designa as formas mais primitivas de exercício funcional, como a lalação. É este sentido mais arcaico que vou utilizar aqui.
O termo lúdico abrange os dois: a atividade individual e livre e a coletiva e regrada. O que chama a atenção, quando pedimos aos profissionais de educação infantil alguns sinônimos para ele, é a tendência de oferecer “prazeroso” e