Brincar
Falar sobre o brincar parece coisa fácil, no entanto, não é bem assim. Muitos autores, filósofos, psicólogos, educadores e antropólogos há muito tempo e de formas bem diferentes, vêm explicando, com muita sabedoria, o que o brincar tem significado ao longo da história do homem. Além disso, falar sobre este tema é falar sobre algo que o mundo conhece, e conhece muito bem. Seja criança ou adulto, todos nós já brincamos um dia e com certeza, mesmo que seja lá no fundo da memória, não há quem não tenha alguma lembrança das brincadeiras da sua infância. Então, porque escrever mais sobre este assunto? Porque enquanto nascerem crianças no mundo e estas vierem a tornar-se adultos responsáveis pelos rumos deste mundo haverá sempre o que se dizer sobre o brincar e, mais alguma coisa a acrescentar, no sentido de se tentar fazer com que eles dêem conta da dimensão, da importância do significado de algo que todos conhecem tão bem mas que, de maneira geral, tem sido colocado junto às coisas supérfluas da vida actual. Este trabalho centra-se numa pequena dissertação sobre o Brincar, apoiado no Trabalho Académico, “As histórias Procuram-se Precisamente Nadando Debaixo de Água (2) : Percurso na Terapia do Brincar” do docente Delfim Paulo Ribeiro. Divide-se em duas partes. A primeira é uma apresentação e reflexão do Workshop e a segunda baseia-se numa reflexão deste trabalho, tendo em conta um guião apresentado, pelo docente, com questões.
Questão nº 1
“ A salvação humana está nas mãos dos desadaptados criativamente.”
Martin Luther king Jr.
Questão nº 2
“ A criatividade é um pouco como a felicidade, precisa mais de ser defendida do que procurada.” Betâmio de Almeida
Questão nº 3
“Criar é exprimir o que se traz dentro de si.” Robert Gloton
Questão nº 4 “A criança que brinca habita uma área que não pode ser facilmente abandonada, nem tão