Breve resumo sobre Egito Antigo
O Antigo Egito localizava-se no nordeste da África, às margens do rio Nilo, perto do Mar Mediterrâneo e do Mar Vermelho, e próximo a desertos. Estas características geográficas permitiram ao Egito sofrer poucas invasões, e assim, ter uma cultura com poucas influências estrangeiras. Além disso, o fato de o Egito estar às margens do Rio Nilo fez com que o plantio no país fosse produtivo (durante seis meses de cheia, o Nilo inundava e fertilizava o solo; durante outros seis meses, havia o período sem cheias, quando os egípcios plantavam). A sociedade egípcia era formada por classes que não se modificavam (em forma piramidal). No topo da pirâmide estavam o faraó e sua família; logo depois vinham os sacerdotes, aristocratas e militares; no terceiro patamar estavam os escribas, comerciantes e artesãos; depois vinham os camponeses; e na base da pirâmide estavam os escravos. A economia do Egito seguia o MDP (modo de produção) asiático: estado teocrático que cobrava impostos, comandava a agricultura, era responsável pelas obras de irrigação e drenagem dos rios e era dono nominal das terras. A religião era politeísta. Os deuses eram antropozoomórficos (parte do corpo de humano, outra parte de animal). Os faraós eram considerados reencarnações dos deuses e isso ajudou no avanço da medicina (com a mumificação). Acredita-se que o primeiro faraó existente foi Menés, de 3.200 a.C.. As conhecidas pirâmides foram construídas no primeiro período da história egípcia, para justificar o poder do faraó (fazendo as pessoas acreditarem que este era realmente a reencarnação de um deus). Em 1.750 a.C. (início do 2º Período Intermediário), o Egito foi invadido pelos hicsos (1ª civilização a influenciar a cultura egípcia). Junto com os hicsos, os hebreus também foram ao Egito. Em 1.580 (final do 2º Período Intermediário), os hicsos foram expulsos, mas os hebreus foram mantidos como escravos. No Novo Império (1.580 a.C. - 622 a.C.), o faraó