Barramento
Uma das características fundamentais do PCI Express é que ele é um barramento ponto a ponto, onde cada periférico possui um canal exclusivo de comunicação com o chipset.
Antigamente, os circuitos eletrônicos eram muito lentos, por isso, a solução para criar barramentos mais rápidos era adicionar mais trilhas e transmitir vários bits de cada vez.
Com o avanço da tecnologia, os projetistas começaram a encontrar dificuldades em criar barramentos paralelos mais rápidos, pois o grande número de trilhas operando a altas frequências criava ruído eletromagnético e problemas de sincronismo. A solução foi passar a investir em barramentos seriais, onde são usados apenas um ou dois pares de trilhas. Com menos trilhas, o problema do ruído e interferência é eliminado e os dados podem ser transmitidos na frequência permitida pelos circuitos, sem problemas de sincronismo. Atualmente, acaba fazendo mais sentido usar um circuito controlador muito rápido, transmitindo um bit por vez, do que tentar criar um barramento complicado, que transmite 16 ou 32 bits por ciclo. Enquanto os fabricantes enfrentaram dificuldades para manter o sincronismo dos sinais do PCI-X a apenas 133 MHz, os transmissores do barramento PCI Express podem operar a 2.5 GHz sem maiores problemas.
Existem 4 tipos de slots PCI Express, que vão do 1x ao 16x. O número indica quantas linhas de dados são utilizadas pelo slot e, consequentemente, a banda disponível. Cada linha PCI Express utiliza 4 pinos de dados (dois para enviar e dois para receber), que são capazes de transmitir a 250 MB/s em ambas as direções. Por causa desta característica, é comum que os fabricantes divulguem que o PCI Express transmite a 500 MB/s, o que é irreal, já que isto só ocorreria em situações onde grandes quantidades de dados precisassem ser transmitidos simultaneamente em ambas as direções.
PATA
Com o advento das interfaces serial ATA, as antigas portas IDE passaram a ser chamadas de Parallel ATA. A