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Origem
A mamona é uma euphorbiácea, cuja origem é dada ora sendo asiática, ora como africana e, até mesmo, como planta nativa da América. De qualquer forma, menção dela é feita desde a mais remota antigüidade, pois segundo autores clássicos já era conhecida à época dos antigos egípcios que a apreciavam como planta milagrosa, sendo igualmente utilizada na lndia desde os tempos imemoriais para os mais diversos fins. No Brasil a mamona é conhecida desde a era colonial quando dela se extraía o óleo para lubrificar as engrenagens e os mancais dos inúmeros engenhos de cana.
Classificação botânica
A mamoneira, cientificamente denominada Ricimus comunis L., é planta da família euphorbiáceas. No Brasil, conhece-se a mamona sob as denominações de mamoneira, rícino, carrapateira e palma-criste; na Inglaterra e Estados Unidos, pelo nome de “castor beans” e “castor seed”.
Descrição da planta
A mamoneira cultivada é um arbusto, com um sistema radicular que se estende lateral e profundamente e uma parte aérea ramificada, de coloração verde ou avermelhada, de acordo com a variedade. As folhas são lobadas com formas variadas. É uma planta monóica, sua inflorescência contendo flores femininas na parte superior e flores masculinas na inferior. A flor masculina contém grande número de estames e a feminina possui um ovário com três lojas, em cada uma das quais se desenvolve uma semente. O fruto é uma cápsula lisa ou com espinhos. A semente carunculada, oval, de tamanho grande, médio ou pequeno, podendo ter colorações muito variadas.
Importância econômica
Na obra Historiorum Mundi, de Plínio, conhecida há 1.900 anos, encontra-se o seguinte trecho no qual são descritas as qualidades do óleo da mamona: “O óleo de mamona bebe-se com igual quantidade de água morna para purgar o corpo. Diz-se particularmente que purga os intestinos. É útil nas moléstias das articulações, em todas as inflamações ao ouvido e às assaduras. Com a cinza de peixe é usada na cura