Breve resumo do crescimento da economia japonesa

Ao fim da Segunda Guerra Mundial, especialmente após o ataque das bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki, o Japão era um país destruído, majoritariamente rural e fraco economicamente no cenário mundial, porém, com investimentos individuais, intervenção do estado no setor privado, principalmente o industrial, e investimentos internos e externos do setor privado, o país, rapidamente, se recompôs. As cidades e os investimentos individuais em poupanças cresciam rapidamente, e por volta de 1970 o país já se firmava como país majoritariamente urbano, forte economicamente e em ascensão. O país atraiu fortes investimentos, principalmente os individuais, para seu setor industrial, e se firmou, rapidamente, como um grande industrial. O país que antes tinha seu foco industrial na agricultura, passou a investir em indústrias de pequeno porte, e, enfim, firmava-se com suas indústrias de grande porte. Destaca-se as indústrias: de ferro e de aço, naval, maquinaria, de veículos motorizados e dispositivos eletrônicos. Durante a década de 70, o país passou por um período de crise, devido à alta inflação, que chegava aos dois dígitos, gerada no país por seu crescimento acelerado e especulações imobiliárias, uma vez que o setor urbano crescia. A eclosão da guerra no Oriente Médio em 1973 colaborou com a crise, uma vez que houve a crise do petróleo e os preços de energia subiram no Japão e os investimentos no setor privado diminuíram. Em 1979 houve uma outra crise do petróleo, e dessa vez o país optou por mudar sua base de estrutura industrial, que mudou do foco em grandes indústrias para o foco no desenvolvimento de novas áreas tecnológicas. Até os dias atuais, o país é visto como um percursor de novas tecnologias. O país nunca deixou de depender de suas exportações, mas por volta da década de 80, pelos atritos comerciais e desequilíbrio de sua balança de pagamentos, estava claro que o país precisava focar na demanda interna como seu novo motor de crescimento