Breve histórico da educação
Educação; do latim educare, que significa extrair, tirar, desenvolver; aparece definida no Dicionário Brasileiro de Língua Portuguesa, Aurélio Buarque de Hollanda como: “Ação exercida pelas gerações adultas sobre as gerações jovens para adaptá-las á vida social; trabalho sistematizado, seletivo, orientador, pelo qual nos ajustamos á vida, de acordo com as necessidades ideias e propósitos dominantes; ato ou efeito de educar; aperfeiçoamento integral de todas as faculdades humanas, polidez, cortesia”.
E a historia da educação brasileira é rica em intensos de reforma educacionais e começará a ser abordada a partir de 1929 e a crise mundial, que trouxe com ela a caracterização de dificuldades que permaneceu depois na década de 30. Período em que Getulio Vargas assumiu o poder apoiado pela classe media dos grandes centros urbanos, militares e a burguesia cafeeira.
Com isso trouxe mudanças para a educação brasileira, que deu inicio a um período onde havia uma proposta de reconstrução do sistema educacional, tendo em vista uma política educacional do Estado.
A Constituição de 1937 introduziu o ensino profissionalizante. Tornou-se obrigatória para as indústrias e sindicatos a criação de escolas para filhos de operários e associados, de acordo com sua especialidade.
Em 1942, criou-se o SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), objetivando a preparação de mão-de-obra para a indústria e, em 1946 o SENAC (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial), com finalidade de formar contingentes para o setor do comercio.
Na década de 60, Paulo Freire despontou com um novo método de alfabetização, visando um processo de conscientização e participação política através de aprendizagem das técnicas da leitura e da escrita; fundamentado na pratica pedagógica não-diretiva, tendo com objetivo passar o homem da condição de “objeto” para a de “sujeito”.
Para a erradicação do analfabetismo, criou-se o Movimento Brasileiro