BREVE HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO INFANTIL E AS INERENTES

BREVE HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO INFANTIL E AS INERENTES1

Este artigo demonstra a trajetória que a educação infantil sofreu para ser reconhecida como a primeira etapa da educação e o reconhecimento da criança como um ser pensante.

Josiane

A educação brasileira sofreu grandes transformações ao longo do tempo, seja ela em seus aspectos qualitativos quanto quantitativos, pois no momento em que as crianças começaram a ser vistas como seres pensantes, com a necessidade de cuidados diferenciados do adulto, houve uma preocupação das instituições que a elas atendiam e consequentemente com os profissionais que nela atuam, surgindo a necessidade de aumentar as vagas para atender a grande demanda, consequência de estudos comprovados que quanto maior o estímulo que elas recebem melhor será seu desenvolvimento cognitivo.
De acordo com Ariés (1981), no mundo medieval ignorava-se a infância, falava em alguma coisa como “sentiment de l’ enfance” que caracterizava como consciência da particularidade infantil, onde essa particularidade distinguia-se a criança do adulto, mesmo jovem. A criança que tivesse condições de sobreviver sem o cuidado e atenção de suas mães entre 05 e 07 anos era lançada no convívio dos homens, onde elas executavam trabalhos e viviam como se fossem adultos. A civilização medieval não percebia o período transitório entre a infância e a idade adulta, foi um período em que as crianças eram vistas como adultos em menores escalas, não havia noção de educação.
Apesar de tantas leis que amparam as crianças encontramos casos e descasos com elas, vivemos no século XXI e ainda deparamos com crianças submetidas a trabalhos escravos e sendo colocadas no mundo do adulto como era feito naquela época e principalmente tirando à melhor fase de sua vida, a infância.
No período medieval era grande o número de crianças que morriam antes de chegar à vida adulta, e não havia preocupação dos pais e nem da sociedade.

A vida era a continuidade