Breuer
(1902 – 1981)
Nascido em Pecs, na Hungria, em 21 de maio de 1902, Marcel Lajos Breuer se lançaria mundo a fora seguindo diferentes carreiras, obtendo grande êxito em todas elas, deixando para trás uma enorme produção na arquitetura, no design de interiores, no design de mobiliário e no magistério, tornando-se uma das personalidades mais ilustre e proeminente do século XX.
Aos 18 anos, ingressou na Akademie der Bildenden Künste (Academia de Belas Artes), Viena, abandonando-a em pouco tempo, indo trabalhar em um escritório de arquitetura, onde foi recomendado pelo arquiteto Fred Forbat a ingressar na ainda incipiente Bauhaus. Com a promessa de aprender arte de uma nova forma, diferente da metodologia iconoclasta até então abordada em outras instituições. Breuer, ainda no mesmo ano, ingressou na Bauhaus, em Weimar, onde demonstrou um extraordinário talento e energia no Vorkus, curso preliminar exigidos a todos os ingressantes da Bauhaus, e na oficina de carpintaria, onde se esforçou para achar formas radicalmente inovadoras para o mobiliário moderno. Na prática, isso significava a rejeição do modelo tradicional, considerado simbólico do modo de vida burguês. Os resultados desses experimentos foram, no início, uma mistura de várias idéias, estratégia comum nas oficinas da Bauhaus, incluindo a adoção de modelos estrangeiros, resultando em obras como a Cadeira Africana (the African Chair), feita em parceira com Gunta Stölzl, uma de suas primeiras obras a exibir um notável tour-de-force (maestria), e em um estilo agressivamente monumental inspirado no construtivismo.
Breuer ficou impressionado pela De Stijl - revista com textos que muitas vezes assumia tom de manifesto que iria difundir os ideais do movimento neoplasticista - cujo fundador, Theo van Doesburg, fez sentir sua presença na Bauhaus de 1921-2. Breuer incorporou a estética do De Stijl, neoplasticismo, em seu design, características como assimetria, discrição dos elementos, desenho livre