Bretton woods
Este trabalho analisa de forma retrospectiva o Sistema Monetário Internacional posterior à Segunda Guerra Mundial. Mostra de maneira conceitual a constituição dos acordos de Bretton Woods, os quais permitiram uma nova estrutura do modelo de relações comerciais e econômicas liderada pelo EUA. Viabilizando assim uma fase de grande prosperidade do capitalismo.
A substituição do padrão dólar-ouro pelo padrão dólar-flexível a partir do início dos anos 1970, contudo, veio no sentido de potenciabilizar a instabilidade de uma economia monetária de produção e trazendo assim efeitos negativos sobre a dinâmica econômica.
E sustenta que o colapso do sistema de Bretton Woods legitimou a estruturação de um padrão de riqueza subjulgado ao plano das finanças, ao invés da produção e de empregos. Analisando também as razões do colapso do sistema de Bretton Woods.
No decorrer da Segunda Grande Guerra Mundial os EUA idealizaram uma ordem econômica mundial o qual pudessem ter livre acesso a mercados previamente fechados a outros blocos. Gerando a oportunidade de investimentos estrangeiros para as empresas americanas, removendo as restriçoes de um fluxo de capital internacional.
A conferência de Bretton Woods foi o ápice de dois anos e meio de planejamento da reconstrução pós-guerra. Representantes norteamericanos e britânicos estudaram a reconstituição do que faltava entre as duas guerras mundiais. Uma forma de comércio internacional que permitisse pagamentos sem riscos de desvalorização monetária ou flutuações exacerbada de taxas de câmbio. Problemas estes que paralisavam o capitalismo mundial durante a Grande Depressão.
Na época uma ausência de um forte mercado europeu para os bens e serviçoes estadunienses, a economia dos EUA seria capaz de sustentar a prosperidade que ela alcançara durante a guerra, pensava assim a maior parte dos políticos. Os EUA emergiram no pós Segunda Guerra como a economia mais forte do mundo. Aderindo um crescimento industrial e uma