Brasilata
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Alguns até se aposentaram, mas deram um jeito de continuar prestando serviço. Se por um lado isso passa segurança e tranquilidade para os trabalhadores, por outro empaca a carreira do time. "Leva dois anos e meio para deixar um profissional prontinho para trabalhar, e só depois ele vai subindo de nível", diz um operário.
O crescimento acontece conforme o tempo passa: o funcionário estuda e consegue então preencher os requisitos dos cargos e funções das vagas que vão surgindo. "Eu cheguei ao nível máximo do meu cargo e agora terei aumento apenas quando virar coordenador — o que só vai acontecer se a companhia crescer", diz outro profissional.
Isso pode ser malvisto para quem é de fora, mas não incomoda o time da Brasilata. Afinal, enquanto a promoção não vem, as pessoas se ocupam fazendo cursos ou substituindo colegas que saem de férias, mesmo que seja de outra função ou de outra unidade. Hoje, a empresa está presente em São Paulo (SP), Estrela (RS), Rio Verde (GO) e Recife (PE).
No ano passado, entre transferências e movimentações laterais, 41 funcionários foram favorecidos e 69 foram promovidos. Quanto aos benefícios, os empregados elogiam a participação nos lucros (que já alcançou quase dois salários a mais), a cesta básica (distribuída apenas para quem não falta) e a ajuda com os estudos.
"Eu completei o Ensino Médio aqui", diz um trabalhador. Outros