brasil

Resumo de Brasil

A identidade do povo brasileiro nas ruas, “cabras” contra “caiados”, “brasileiros pardos” contra “branquinhos do reino”, proliferavam os pasquins exaltados, todos lutando pela igualdade de direitos entre cidadãos brasileiros livres, além das diferenças de cores, existe o foco em todas as ocasiões em que a participação popular se fez presente no processo de independência politica, com expressivas lideranças das elites politicas liberais “exaltados”, junto ao caráter polemico, a proposta de apagamento das diferenças entre homens livres ter estado em questão durante os primeiros anos da monarquia e pelo período regencial para as dificuldades práticas de efetiva-lo.
Esta igualdade entre cidadãos livres reivindicada pelas populações livres de “cor”, antes de qualquer coisa o silenciamento sobre a própria cor, que permanecia como marca de discriminação herdada do império português, petições de forma politizada e muitas vezes ameaçadoras, para os escravistas era explosiva a maneira como se manifestavam.
A simples introdução da categoria “cor” nas primeiras experiências de recenseamento da população imperial gerou protestos generalizados, o primeiro regulamento para instituição de registro civil e óbito gerou revoltas, principalmente em Pernambuco, pensavam que iriam escravizar a gene de cor. Não é por acaso, que os direitos dos homens livres tenha estado nos centros das atenções. Após as lutas de independência não mais se toleraria a tradição portuguesa de regimentos separatistas.
Só podemos entender as implicações desses processos de lutas antidiscriminatorias, se percebermos, que a igualdade se reivindicava para “cidadãos livres”. Os líderes balaios poderiam denunciar que cidadãos livres estavam sendo feitos de escravos.
De todo modo é importante lembrar para evitarmos cair em anacronismo, que o combate ao trafico negreiro representava balizas dominantes na luta antiescravista na primeira metade do século XIX. A conjuração dos alfaiates de