brasil
Nos séculos XVII e XVIII o país esteve envolvido com seu processo de colonização e, por isso, em batalhas constantes em defesa do território colonial. Foi a transferência da Corte Portuguesa para o Rio de Janeiro, em 1808, que trouxe inegável progresso para o teatro, consolidado pela independência em 1822.
O ator João Caetano, formou, em 1833, uma Companhia brasileira. Seu nome está vinculado a dois acontecimentos fundamentais da história da dramaturgia nacional: a estréia, em 13 de março de 1838, da peça Antônio José ou o Poeta e a Inquisição, de autoria de Gonçalves de Magalhães (o pai do romantismo brasileiro, em 1830, Suspiros Poéticos e Saudades), peça aquela considerada a primeira tragédia escrita por um brasileiro e a única de assunto nacional: e, em 4 de outubro de 1838, a estréia da famosa peça O Juiz de Paz na Roça, de autoria de Martins pena, chamado na época de o “Moliére brasileiro”, que abriu o filão da comédia de costumes, o gênero mais característico da tradição cênica brasileira.
Gonçalves de Magalhães, o qual já me referi, ao voltar da Europa em 1867, introduziu no Brasil a influência romântica, que iria nortear escritores, poeta e dramaturgos. O nosso Gonçalves Dias é um dos mais representativos autores dessa época (romântica), e sua peça Leonor de Mendonça teve altos méritos, sendo até hoje representada. Alguns romancistas como Machado de Assis, Joaquim Manuel de Macedo, José de Alencar, e poetas como Álvares de Azevedo e Castro Alves, também escreveram peças teatrais no século XIX. Loas se dê aqui ao nosso genial conterrâneo Artur Azevedo que foi poeta, contista, chargista, jornalista e sobretudo, um dos maiores