Brasil

O Brasil no final do Séc. XIX se encontrava em uma situação complicada, se via atrasado economicamente. Com sua economia parada, era mais do que necessário que houvesse alguma mudança em todo seu sistema para que atraísse investimentos e pudesse ter uma maneira de “formar capital”, e crescer e desenvolver seu sistema produtivo. A industrialização no Brasil teve como os principais responsáveis de sua ocorrência fatores como a mão de obra assalariada, a abolição da escravatura e a intensificação das estruturas pré-capitalistas, além também da mudança no pensamento da sociedade, que passou a ter para si que o pais deveria não mais ser exclusivamente agrário. Assim no final do Séc. XIX, o país já contava com grandes indústrias no seu território, tais como, Matarazzo, Votorantim, entre outros. Com a crise do café e as mudanças econômicas da época, foi-se inevitável que houvessem mudanças na política também. Havia então a necessidade de que se criassem políticas que favorecessem o investimento, pois o mundo estava em mudança, e o Brasil não poderia deixar de se preparar para que pudesse fazer parte dessa nova economia. Entretanto com o crescimento da economia, também se tinha o crescimento da carga tributária, que é um recurso necessário para o funcionamento do governo. O processo de industrialização do país aconteceu depois da Grande Depressão de 1930, onde o país, em especial o estado de São Paulo, conhecido pela grande produção de café, sentiu os efeitos da crise no escoamento da produção. A industrialização era necessária, uma vez que a demanda por produtos manufaturados era grande e a importação havia diminuído de maneira bastante intensa. Neste período, o produto mais importante e mais dinâmico de exportação do país era o café. O Brasil passava mais uma vez por uma situação difícil, pois com a produção de café crescendo cada vez mais, e com as exportações afetadas, não se tinha o que fazer com os excedentes que eram previamente voltados para a exportação.