brasil
Depois das grandes revoluções políticas, o Século XIX foi o período da consolidação do regime democrático e da economia capitalista, na sua fase chamada de "imperialismo". A matéria-prima fluía continuamente para as indústrias européias, oriunda dos recém-independentes países sul-americanos, das colônias africanas e dos milenares países asiáticos (China, Índia e Japão, entre outros).
A rivalidade comercial na Europa foi aumentando, com registro de inúmeras guerras localizadas. Duas delas consolidaram as unificações nacionais da Itália e da Alemanha. O movimento operário se organizou por meio dos sindicatos e dos partidos políticos, conquistando, pacificamente ou não, vários direitos sociais até então negados pelas elites. A Ciência se tornou a principal referência em matéria do conhecimento, desbancando a Filosofia e a Religião, além de começar a influenciar o comportamento cotidiano das pessoas.
Independência brasileira
O Brasil, recém-libertado de Portugal, apresenta um cenário opressor para a maior parte da sua população, ainda mantida sob o jugo da escravidão. As pressões econômicas e políticas inglesas levaram à criação de leis que amenizaram a situação, como a do Ventre Livre e a dos Sexagenários, o que fortaleceu, entre outros fatores, a organização do movimento abolicionista e republicano, responsável pelo fim da servidão e pela Proclamação da República.
1808
A fuga da família real
A transferência da Corte portuguesa, para fugir das ameaças das Guerras Napoleônicas, trouxe vantagens para a nova Colônia-Reino: a) abriu os portos brasileiros para todas as nações; b) reformou e remodelou a cidade do Rio de Janeiro; c) estimulou a economia regional, diversificando a agricultura no sul e intensificando a produção do charque no Rio Grande do Sul; d) desenvolveu a cultura do algodão, cotado para a indústria têxtil inglesa.
1810
Tratado de Methuen
O Tratado de Methuen consolida a dependência de Portugal ao