Brasil, sede da copa do mundo 2014: bom negócio ou não?
Dizer que sediar a Copa do Mundo de 2014, será um bom negócio ou não para o Brasil, depende muito da análise feita sobre os impactos gerados pela realização deste evento, ou, do ponto-de-vista de cada pessoa. Porém, destacando pontos positivos e negativos gerados pela preparação e realização do evento no país, torna-se mais fácil alcançar uma ideia concludente.
Não podemos negar que durante os preparativos e no período de realização da Copa a economia do Brasil estará aquecida. Haverá consumo de produtos e serviços bem superior a normalidade principalmente nas cidades-sede. Merece destaque também, a contratação de empresas com produtos e mão-de-obra especializada para a construção da infra-estrutura necessária ao evento.
Com a vinda de celebridades não só do mundo do futebol, mas também apreciadores dos jogos das seleções e outros turistas, deve haver estoque de produtos disponível pelas indústrias para abastecer o comércio, bem como, deve existir planejamento das cidades para receber este público sem causar desordem. Gastos com publicidade, deslocamento de autoridades policiais, contratação de empresas que farão a limpeza diária nos locais de intensa circulação de pessoas, disponibilização de profissionais da área da saúde, ambulâncias, exigirá altos investimentos oriundos dos cofres públicos. Investimentos que, para a realidade brasileira, precisariam de finalidades muito mais importantes, como por exemplo, nas áreas da educação, da saúde, da economia local, da tecnologia, sistema de transporte coletivo, infra-estrutura rodoviária.
Os investimentos previstos para a Copa serão realizados levando em consideração padrões mundiais, exigências da população estrangeira, sendo que isto talvez não seja útil para a maioria da população brasileira. Será sim, uma forma de divulgar os atrativos disponíveis no país, mas provavelmente o investimento será muito superior ao retorno que teremos. Pode-se avaliar ainda