Brasil no séc. xix
PARTE DO BRASIL NO SÉC. XIX:
O PROCESSO DE FORMAÇÃO DOS ESTADOS BRASILEIROS - PRIMEIRO REINADO
Mesmo com D. Pedro no Brasil, a situação revoltosa não foi acalmada interiormente. As Províncias Irridentas (Piauí, Pará, Maranhão, Bahia, etc.) ainda estavam insatisfeitas com os privilégios recebidos pelos comerciantes portugueses e organizaram as Guerras de Independência. Para combater a revolução, contrataram-se tropas mercenárias e criou-se uma dívida externa.
Após o abafamento dos movimentos, começa-se a organizar uma Assembleia Constituinte afim de criar um projeto para a primeira Constituição Brasileira. O projeto, elaborado pela elite conservadora, limitava os poderes do rei e ele, insatisfeito, manda fechar a Assembleia (Noite da Agonia) e, elabora por si só, a Constituição da Mandioca (1824):
- outorgada
- censitária, elitista e aristocrata
- Poder Moderador (centralismo político)
- estabelecimento do Regime do Padroado através do Beneplácito (submissão do clero ao Estado)
- catolicismo como religião oficial; outras religiões somente em culto doméstico
Por ser extremamente centralizadora, as províncias do Norte e Nordeste não aceitaram a nova Constituição e mais uma vez se uniram com o objetivo de independência do Brasil (Confederação do Equador). Mesmo estando o Brasil independente em 1822, o mundo ainda não havia reconhecido sua declaração. As potências europeias esperavam o consentimento português para isso, e a Inglaterra, numa jogada política muito vantajosa, sugere que o Brasil pague a Portugal 2 milhões de libras pela independência, e assim, repasse a dívida de 2 milhões de libras de Portugal com a Inglaterra para o Brasil, substituindo a exploração portuguesa pela exploração inglesa, devido à dívida, somado a empréstimos para financiar as tropas mercenárias contra as províncias Irridentas e as facilidades do produto inglês no Brasil. Isso