brasil colonia
Sociedade Colonial. Durante o Brasil Colônia vários fatores foram determinantes para o atual status da miscigenação do Brasil. Neste período muitos viajantes chegavam à América portuguesa e durante sua estadia mantinham relações com nativas ou negras. Posteriormente, frutos dessas relações, nasceriam caboclos (miscigenação entre brancos e indígenas) e mulatos (entre brancos e negros). Muitas nativas e seus filhos, no entanto, acabavam perdendo o contado com sua cultura. A bigamia ou a poligamia não eram condutas restritas apenas aos viajantes, muito senhores também possuíam e sustentavam outras famílias além daquela que apresentava a sociedade. Ou seja, durante o Brasil Colônia havia muitas mulheres e filhos por homem. Este, no entanto, foi um fato que incomodou as autoridades da Igreja, pois iam contra os costumes padrões da Europa. Porém, era sabido que até mesmo padres constituíam famílias no período colonial. Quanto à organização familiar, esta era patriarcal, ou seja, o pai representava a base das decisões da família e da vida na casa. A mulher vivia em isolamento, seus deveres e obrigações se restringiam a lida com a organização doméstica, por exemplo, cozinhar, rezar ou bordar. Neste período a mulher ainda era vista como mediadora de interesses econômicos, que se davam através de casamentos já quando novas. Na América portuguesa também havia destaque para as escravas que, até hoje, são vistas como alvo dos desejos sexuais de seus senhores. Mas muito, além disso, as escravas amamentavam e cuidavam das crianças da casa, cozinhavam e bordavam com suas senhoras e cuidavam da higiene de seus “donos”, já que no Brasil Colonial o escravo era visto apenas como uma propriedade. Outra característica importante desse período da história do nosso país foi à incorporação de vários costumes nativos a rotina dos portugueses que aqui chegaram. Por exemplo, o banho diário.
Após o inicio da colonização, Portugal viu no Brasil potencial de produção