BRASIL, 1930 - 1961: ESCOLA NOVA, LDB E DISPUTA ENTRE ESCOLA PÚBLICA E ESCOLA PRIVADA – RESUMO.
Esse texto analisa a crítica que o escolanovismo exerceu sobre a dualidade escola pública e escola privada nos debates entre 1946 e 1961 em torno da educação e da LDB. Perfaz todo o caminho histórico sobre a implantação da escola nova. Anísio Teixeira defendia a expansão do ensino público, que para ele, era um processo de modernização e democratização da sociedade brasileira, citando exemplos de países como: Inglaterra e França, onde o sistema de ensino (público e privado) foi unificado. Anísio Teixeira acreditava que a educação era um meio capaz para provocar as transformações necessárias à modernização do Brasil. O escolanovismo deu-se numa época de intensas mudanças na sociedade brasileira, expansão cafeeira, urbanização, crescimento da industrialização, conflitos sociais e políticos.
Em 1932, houve o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, que eram soluções a serem aplicadas a educação. Um dos princípios foi “A educação deve ser essencialmente pública, obrigatória, gratuita, leiga e sem qualquer segregação de cor, sexo ou tipo de estudo, e desenvolver-se em estreita vinculação com as comunidades.” Esse manifesto foi um divisor entre educadores progressistas e conservadores. Anísio Teixeira descrevia a divisão na escola, chegando uma conclusão que, alunos de classes sociais mais elevadas destinavam-se a uma carreira profissional brilhante. Quanto aos de classes sociais inferiores, restavam apenas aprender a trabalhar.
A preocupação quanto à centralização da educação na preparação da sociedade/população frente às novas demandas do mundo industrializado, diminuindo assim as diferenças sociais.