Branqueamento Químico de papel via ácidos Peracéticos
Para obtermos o papel que conhecemos atualmente, existe uma série de processos físicos e químicos, alguns atuais, mas a maioria, como já foi visto anteriormente, são inspirados, ou tal quais eram na antiguidade.
Mas, e como é esse processo? Podemos descrevê-lo, brevemente, assim:
Tudo se inicia no plantio das mudas de eucalipto, ou pinus, o qual é feito sua colheita depois de alcançada idade de maturação. Essa madeira é descascada, lavada, cortada, picada e, quando está em forma de cavacos (partes bem pequenas) é levada para o cozimento dentro dos digestores, a qual, após algumas horas sujeita a produtos químicos, altas temperaturas e pressão, torna-se uma massa fibrosa conhecida como polpa, ou celulose bruta.
Após essa etapa, vamos para a fase de lavagem, e o branqueamento, onde a polpa passa por outros processos químicos consecutivos, onde aos poucos vais perdendo seu aspecto escuro, ficando cada vez com aparência mais clara.
Enquanto os resíduos desses processos são tratados de outro lado da fabrica, essa polpa branqueada vai para o setor de armazenamento, e a seguir essa polpa vai para as maquinas de papel. Ao fim disso, temos esse papel branquinho que conhecemos.
Retornando o pensamento para o processo de branqueamento, como isso acontece? Qual sua finalidade?
O objetivo do branqueamento é retirar toda a lignina, que é um tipo de resina própria da madeira, que da a resistência para as árvores, e é responsável também por sua colocação. Uma porcentagem dessa resina se mantém mesmo após a passagem da madeira pelos digestores, sendo assim, se faz necessário um processo à parte para que a polpa resultante do cozimento fique branqueada, ou seja, voltar ao seu estado natural.
Nos diferentes lugares em que se fabricam o papel, cada indústria se utiliza de meios distintos para que se chegue a esse resultado. Um desses meios é através do Ácido Peracético.
O que é o Ácido Peracético
O ácido peracético é uma solução incolor