BRANDING 1
Brand significa marca em inglês. O termo foi utilizado originalmente para o ato de uma pessoa marcar o seu gado, formalizando sua posse.
Porém, esse ato representava também que o dono tinha a responsabilidade de alimentá-lo, cuidar dele. Assim, desde o início havia uma relação direta entre propriedade e responsabilidade, como acontece com os produtos e serviços, que, quando têm uma marca, transmitem aos seus proprietários toda uma carga de direitos e deveres.
Mas, antes de se criar a identidade visual de uma marca, é necessário encontrar seu nome.
Encontrar nomes registráveis, nacional ou internacionalmente, é tarefa cada vez mais complexa numa economia globalizada onde milhares de lançamentos são feitos a cada ano. Só no Brasil, estima-se em 80 mil o número anual de novas marcas, das quais, dependendo do tipo de mercado, entre 40 e 70% não sobreviverão por mais de um ano.
Problema extra, o registro desse mesmo nome, para se ter o domínio para o seu uso na Internet, torna ainda mais difícil esse batismo (em outubro de 2000,
98% das palavras do dicionário Webster's já haviam sido registradas como domínios). Junto ao INPI o registro pode ser feito em várias classes, ou seja, pode-se ter a mesma marca em tipos de negócio, produtos e serviços diferentes.
• Para consultas de nomes você pode recorrer diretamente ao site do INPI
(www.inpi.gov.br) e visualizar, na hora, suas possibilidades. Agora, para registrá-lo, aconselho que contrate um profissional especializado, uma vez que o processo é demorado e cheio de especificidades. • Já o domínio é um só, feito pela FAPESP, aqui no Brasil (para registro consultar www.registro.br). Existem empresas como a Bombril-Cirio, que administra dezenas de marcas, ou como a Siemens, com mais de 10 mil produtos, que empregam a mesma marca institucional. Com o tempo e uma excelente administração, algumas marcas transcendem os produtos que inicialmente designavam para serem usadas como representantes de toda uma categoria.