Branco
As cenas retratam a imposição de alguns dos criminosos nazistas, enquanto em outros reina o receio do veredicto. É interessante observar que a idealização de Hitler, como um herói, alguém que salvara, ou tentara salvar a Alemanha das “raças impuras”, só prevalecia em alguns dos seus aliados presos. A certeza de crime é observada em parte dos réus, que justificam na herança de “obedecer” o motivo pelo qual levaram às vontades do III Reich até as últimas conseqüências.
Um trecho chocante, de causar dor e indignação a qualquer ser humanitário, é aquela que retrata os vídeos do massacre, obtidos como prova da acusação. O descaso e o terror em cenas desprezíveis, onde a humanidade foi seriamente ferida. Os judeus como nunca se viu o holocausto como ninguém jamais vai esquecer. Com efeito, é possível perceber que a figura de Hitler ainda alimentava o sentimento de alguns de seus aliados. Ainda que na impossibilidade de vencer a Guerra, e tendo que se render, continuavam fieis aos ideais nazistas. O suicídio parecia-lhes uma ótima alternativa, e como alguns conseguiram fazê-lo.
Ainda que tenha existido o Tribunal de Nuremberg, o sentimento que fica é de impossibilidade de julgar da maneira mais justa o holocausto. É transmitida a impressão de que os protocolos tentaram fazê-lo, não deixando favorecimento para nenhuma das partes. O filme traz uma retratação que mancha a história da humanidade, mas que foi tentado minimizar os efeitos maléficos, ou mesmo apenas julgar criminosos por seus