Brain
Extraído da página http://www.dialdata.net.br/artigos/artigos.asp?m=187 Autor: Raúl Candeloro 9/1/2001 Existem milhares de pequenas empresas, comandadas por empreendedores, ganhando muito dinheiro no mundo inteiro, inclusive aqui no Brasil. Com o barateamento dos custos de computadores e a democratização dos recursos de informática, pequenos empresários têm aproveitado sua agilidade para ocupar nichos e responder rapidamente às necessidades e exigências do mercado. Essa agilidade fica muitas vezes comprometida em empresas maiores, porque existe uma burocracia a ser seguida, que inibe fortemente a criatividade de seus funcionários. É como se estivessem trabalhando com o freio de mão puxado. Mas afinal, o que é ser criativo? Podemos encontrar mais de oitenta definições diferentes para criatividade. A que mais me agrada é a da psicóloga Eunice Soriano de Alencar, que define criatividade como: "O processo que resulta na emergência de algo novo e original, aceito como útil, satisfatório ou de valor, por um número significativo de pessoas em algum ponto do tempo". Resulta na emergência de algo novo e original, porque todos nós conhecemos na faculdade os “filósofos de bar”, que - reunidos geralmente em torno de uma mesa e bebendo cerveja -, diziam que iam mudar a estrutura sócio-econômica da nossa sociedade injusta e opressora. E, como só falavam e não faziam nada, a sociedade continua exatamente igual - só falar não adianta. É preciso que algo novo seja realmente criado. Útil, satisfatório ou de valor, porque resolve um problema. Não precisa ser um produto ou bem no sentido econômico da palavra. Pode ser uma idéia, um título de livro, uma chamada, ou até mesmo resolver um problema interpessoal. Número significativo de pessoas, porque a criatividade só é ‘criativa’ dentro de um grupo social, mesmo que pequeno. Ser criativo é trilhar de maneira diferente um caminho que já foi trilhado antes. Assim como beleza e inteligência, que são padrões