Bovinocultura de corte
O melhoramento genético animal do gado de corte consiste num aumento da produção e da produtividade de um animal. É possível que o melhoramento animal tenha se processado, inicialmente pela seleção natural, conseqüente de preferência do macho por determinadas fêmeas. Na continuação houve interferência do homem, com a chamada seleção artificial, com resultados eficientes e seguros.
Os primeiros trabalhos de melhoramento animal, com interferência do homem, ocorreram a partir de 1725, na Inglaterra, com Robert Bakewell, que foi o responsável pela formação e evolução das raças na espécie bovina e ovina, ao praticar cruzamentos de consangüíneos para fixação das características que julgava desejáveis para os seus rebanhos.
Os países de primeiro mundo, se beneficiam com as biotecnologias e novos ganhos genéticos. Dentre as biotecnologias citam-se a transferência de embriões, a inseminação artificial e a sexagem de sêmen, e outros.
2. PANORAMA GERAL DO MUNDO
A taxa de crescimento do rebanho bovino mundial nos últimos cinco anos foi da ordem de 4,2%. De acordo com estudos divulgados pela FAO (Food and Agriculture Organization) em 2008, 69,7% deste rebanho estão concentrados em quatro países e na União Européia: na Índia, com aproximadamente 304,4 milhões de cabeças, Brasil, com o segundo maior rebanho mundial, com aproximadamente 173,8 milhões de cabeças, seguidos por China, com 104,7 milhões, EUA com 96 milhões, e União Européia, com 89 milhões de cabeças. Dentre os maiores produtores, somente o Brasil e a China aumentaram os seus rebanhos neste período.
3. PANORAMA GERAL DO BRASIL
O Brasil possui o maior rebanho comercial de bovinos do mundo, com cerca de 190 milhões de cabeças, sendo que sua maioria explorada para a atividade de corte. A atividade agropecuária representa cerca de 50% do PIB agropecuário do Brasil, o que mostra a grande relevância econômica e social para o país. As perdas provocadas pelos ecto e endoparasitas provocam