NUTRIÇÃO EM BOVINOCULTURA DE CORTE
2007), quase que em sua totalidade criados à pasto. O grande desenvolvimento pecuário tornou o país, dono do maior rebanho comercial do mundo e segundo maior rebanho mundial, ficando apenas atrás da Índia. As exportações de carne bovina em 2006 cresceram 12,9% em relação a 2005 (IBGE, 2007).
No entanto, a bovinocultura de corte no Brasil tem crescido não só no que se refere ao crescimento dos rebanhos, mas também à intensificação da atividade, buscando cada vez mais aumentar a competitividade com outros setores da produção animal. Este aumento em produtividade, porém, só foi possível graças ao aumento do nível técnico das propriedades, aliando técnicas de manejo e nutricionais ao melhoramento genético da espécie bovina.
A busca de animais de alto desempenho acarretou o aumento das exigências nutricionais como resposta imediata. Desta forma, houve a necessidade de se adotar estratégias nutricionais em alguns períodos críticos do processo produtivo, principalmente relacionado à grande variabilidade climática nas diferentes regiões do país, fato este temido pelos profissionais da área em função da estacionalidade de produção forrageira.
No sul, as grandes oscilações de clima, impõem uma condição de escassez de forragem durante os meses mais frios do ano, limitando a produtividade, baseada principalmente na exploração da pastagem nativa da região.
Dessa forma, deve-se buscar alternativas viáveis de compensar a baixa oferta de forragem (0,4% do Peso Vivo) em determinados períodos do ano atráves da adoção de práticas tais como suplementação, confinamento como estratégia no ajuste da carga animal nas pastagens, manejo das pastagens visando o incremento na produção forrageira, bem como as práticas de correção do solo e adubações periódicas.
Assim, pode-se manter o rebanho em níveis elevados de produtividade, superando as barreiras impostas,