Bossa Nova

Bossa Nova No início dos anos 50 o mundo vivia os efeitos do fim da Segunda Guerra Mundial. No Brasil, quando Juscelino Kubitscheck assumiu a presidência, em 1956, envolvido pela euforia gerada pelo pós-guerra, trouxe com ele um projeto desenvolvimentista que finalmente transformaria o Brasil. Com isso, o processo de urbanização nas cidades aumentou e fez com que surgisse no país uma classe média, que ganhou papel de destaque na política, cultura e economia. Essa época de profundas transformações econômicas e sociais, aliada à prosperidade e liberdade política, fez surgir uma atmosfera de otimismo nunca antes sentida no país, o que valeu ao período o título de “anos dourados”, uma era em que tudo exalava inovação. Este ar de modernidade, de transformação, ultrapassou o campo político e econômico e influenciou também a cultura e fez surgir movimentos de renovação em várias formas de manifestação artística, como na literatura, no teatro, no cinema e na música. A Bossa Nova é um gênero musical brasileiro que surgiu no final da década de 50 e início da década de 60, iniciado por compositores como Tom Jobim e Vinícius de Morais. Caracteriza-se por uma maior integração entre melodia, harmonia e ritmo, letras mais elaboradas e ligadas ao cotidiano, valorização da pausa e do silêncio e uma maneira de cantar mais despojada e intimista do que o estilo que vigorava até então. No começo o termo se referia à apenas cantar e tocar samba de um modo diferente. Com o passar do tempo A Bossa Nova tornou-se mundialmente conhecida, um exemplo é a música Garota de Ipanema, composta por Vinícius de Morais e Tom Jobim. Essa foi uma época de transformação, rebelião jovem. As músicas não seguiam mais o estilo conservado de antes, eram mais despojadas. Ocorreu mudança no pensamento dos jovens, a moda mudou. O modo de se vestir se tornava cada vez mais ligada ao comportamento. Caracteriza-se por uma maior integração entre melodia, harmonia e ritmo, letras mais elaboradas e