Borboletas Bioindicadoras
INTRODUÇÃO
Os Lepdópteros, borboletas e mariposas, pertencem a ordem dos insetos, com cerca de 146 mil espécies descritas.
As borboletas são muito utilizadas em estudos sobre a conservação de habitats degradados porque necessitam de plantas e habitats específicos para sua sobrevivência, e por essa razão, são vulneráveis às mudanças na vegetação e no clima. Sua presença pode indicar comunidades ricas em espécimes, e sua ausência indicar perturbação e fragmentação, sendo usadas como indicadores de qualidade ambiental.
CLICO DE VIDA – imagem
O que atrai as borboletas é a área verde. Quando há recursos para alimentar a lagarta e o adulto, esses insetos, que geralmente aparecem de passagem para outros locais, decidem ficar, botam ovos e começam a se desenvolver.
No centro urbano não se conta mais do que 20 espécies, mesmo nas regiões providas de praças. Pois essas praças dispõem de árvores de grande porte, mas carecem de plantas pequenas, de arbustos, que são procuradas pelas borboletas. Outro fator importante de redução ou desequilíbrio da população de lepidópteros é a opção pela poda mecanizada. Podas manuais e por áreas intercaladas permitem a recomposição da vegetação, desestimulam a migração e dão às borboletas a chance de sempre encontrar vegetação para sua subsistência e procriação.
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Escola Politécnica & Escola de Química
Programa de Engenharia Ambiental
PROPOSTA DE PROTOCOLO DE MONITORAMENTO UTILIZANDO
BORBOLETAS FRUGÍVORAS (LEPIDOPTERA: NYMPHALIDAE)
COMO INDICADORES DE IMPACTO AMBIENTAL NA RESERVA
BIOLÓGICA UNIÃO/RJ
Simone Ramos dos Santos 1.6 Borboletas frugívoras como indicadores de impactos na biodiversidade
Borboletas possuem um valor particular como indicador ecológico pois além de serem espécies carismáticas, constituem um grupo de fácil visualização e identificação, já que são bem conhecidas taxonomicamente, além de sua sensibilidade a mudanças no