Boniteza de um Sonho
A realidade, contudo, é bem diferente do sonho, aqui no Brasil. Os desafios enfrentados pelos professores tais como; baixos salários faltam de estrutura nas escolas, as violências, desrespeito, misturadas a decepções e ceticismo levantam uma questão que o autor Moacir Gadotti ouve com frequência: “Por que ser professor?”
Para o educador é preciso resgatar o sentido de ser professor, esclarecer a sociedade sobre a finalidade dessa profissão. Diante da velocidade com que a informação se desloca, diante de um mundo em constante mudança onde a sociedade do conhecimento é uma sociedade de múltiplas oportunidades de aprendizagem, e do aluno que é o sujeito de sua própria formação.
A esperança é o que ainda alimenta essa difícil profissão, há uma ânsia por entender melhor porque está tão difícil educar hoje, fazer aprender, ensinar, ânsia para saber qual o seu papel, qual o sentido do seu ofício. Talvez esteja nesses questionamentos a chave para entender que apesar de toda tecnologia , o professor continua sendo imprescindível, não só para direcionar a aprendizagem dos alunos de forma consciente e crítica, como também na formação de pessoas sensíveis e comprometidas a juntos lutarem por um mundo mais justo, produtivo e saudável para todos.
No segundo capítulo, “Crise de identidade, crise de sentido”, o autor fala do professor que é preciso morrer, e o professor que é preciso renascer, adquirir uma nova identidade no contexto desse mundo globalizado dominante, essencialmente perverso e excludente.
Não há nação sem professores, e escolher essa profissão não pode ser uma escolha por intuição, não basta gostar de criança, é preciso