Bolsa de estudo
Doutorados em diversas universidades dos EUA têm 1,5 mil vagas abertas até 2015; inglês ainda é entrave para estudantes do País
Davi Lira
Comparação. Harvard tinha 75 estudantes do Brasil em 2011, atrás de Cingapura e México outro entrave às candidaturas. “Até o pós-graduado tem inglês ruim, mas essa deficiência é curável”, disse o economista Cláudio Moura Castro, ex-diretor-geral da Capes, uma das agências de fomento federal que administram o CsF.
Solução. E a “cura” pode ser até mensurada, afirma André Marques,diretorda EFEnglishtown, especialista em certificação. “Para alcançar o patamar queéexigidopelaseleção,opósintermediário, o estudante que temnívelbásicodeinglês,precisaria estudar diariamente por um ano e meio”, afirmou. O esforço para preencher as vagas disponíveis pode aumentar a presença de pesquisadores brasileirosnasmelhoresuniversidades do mundo. Isso deve fazer avançar áreas da ciência estratégicas para o País, afirmou LuizFeliped’Avila, diretor-presidente do Centro de Liderança Pública (CLP). “Podemos nos desenvolver ainda mais na agroindústria e aviação”, disse d’Avila. O CPL pretende implementaruma incubadoranosEstados Unidos para identificar boas ideias dos doutorandos. “Esperamos com o convênio retomar o envio de pesquisadores brasileiros para fazer o doutorado pleno nos Estados Unidos,algoqueocorriamaisintensamente nos anos 1960 e 1970”, afirmou o presidente da Capes, Jorge Guimarães.
As Universidades Harvard, Stanford, Columbia, da Califórnia,o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e outras instituições americanas de ponta vão reservar 1,5 mil bolsas de estudo integral até 2015 para estudantes brasileiros cursarem doutorado completo. As bolsas serão financiadas pelo governo federal, por meio do programa Ciência Sem Fronteiras (CsF). Apesar do convênio com as universidades ter sido firmado no ano passado – motivado pela ida da presidente Dilma Rousseff aos Estados Unidos em