Boldo do Chile
Peumus boldus
Boldo-do-Chile
Fonte: DUKE, 2009
Família : Monimiaceae
Ocorrência: Nativa das regiões central e sul do Chile
Parte Usada: Folhas
Principio Ativo: óleos essenciais (ascaridol, cineol, ésteres, aldeídos, cetonas e hidrocarbonetos), alcalóides (boldina, isoboldina e outros), glicosídeos e outros
(flavonóides, ácido cítrico, goma, açúcares, taninos, minerais, lipídeos, etc.).
As cascas são mais ricas em alcalóides. As concentrações de óleos essenciais e alcalóides variam muito conforme cada região produtora, inabilitando determinadas regiões para seu plantio (Brasil, por exemplo).
Forma de Uso: Infusão de folhas / Oral
Posologia: O macerado de 2 folhas de boldo em 1 copo de água (por 6 a 10 horas), à noite e pela manhã, durante uma semana acaba com o cansaço da pele, dando-lhe viço e realce. Maceração: 5 folhas em um copo d'água, tomar 2 a 3 vezes ao dia (ressaca alcoólica), recomenda-se tomar antes e após ingestão de bebidas alcoólicas. Infusão: 5 folhas por litro d'água, tomar pela manhã para o fígado ou após as refeições contra diarréia. Contra Indicação: Obstrução de vias biliares, gravidez, lactação e crianças menores de
6 anos.
O que chamamos popularmente de boldo-do-Chile, em algumas regiões do Brasil, é na realidade a Vernonia condensata, também conhecida popularmente como Alumã,
Figatil, Boldo baiano e “Falso boldo-do-Chile”.
As árvores de Peumus boldus (boldo do Chile) plantadas no Brasil, não produzem princípios ativos (boldina) suficiente para justificar seu emprego terapêutico.
Fonte principal de consulta:
ALONSO, JR. - Tratado de Fitomedicina - bases clínicas y farmacológicas.
Buenos Aires, Argentina: ISIS Ediciones S. R. L. 1998.
NEWALL C.; ANDERSON L. Plantas medicinais: Guia para profissional de saúde. São Paulo, SP: Editora Premier. 2002.