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FITOTERAPIABOLDO DO CHILE - Peumus boldus Molina.
Aspectos agronômicos: Arbusto frondoso e aromático, da família Monimiaceae, de até 6 metros de altura.
Folhas opostas, verde-acinzentadas, ásperas e quebradiças. Casca fina e rugosa, com pequenas flores brancoamareladas ou esverdeadas. Apresenta ainda frutos ovóides agrupados de 2 a 5, e de aprox. 6 a 8 mm.
Original dos Andes Chilenos foi introduzido posteriormente em outras regiões.
Cresce em regiões de clima frio, seco e pedregoso, em altitudes de até 1.500 m. É cultivado no Marrocos,
Itália e no Chile, que exporta anualmente 1 milhão de toneladas de folhas;
Nomes populares: Boldo (Brasil, Portugal, Inglaterra, Itália) e Boldu (Chile);
Histórico: O descobrimento das propriedades digestivas do boldo se deve aos nativos chilenos, ao observarem que os animais doentes, comiam unicamente suas folhas.
Planta muito utilizada pelos nativos dos andes chilenos (mapuches e qollahuayas), em casos de dispepsias, luxações e dores reumáticas. Sua denominação botânica se deve ao espanhol D. Boldo. Suas folhas foram estudadas pela primeira vez na Europa pelo Francês Dujerdin-Baumez em 1.869. Em 1.872,
Claude Verne descreve pela primeira vez a boldina, alcalóide responsável pelo seu efeito digestivo.
No início do século XX, o boldo foi utilizado, além de suas propriedades digestivas, como tônico, anti-sifilítico, antiedematoso e em casos de otites.
Curiosidades: O que chamamos popularmente de boldo-do-Chile, em algumas regiões do Brasil, é na realidade a Vernonia condensata, também conhecida popularmente como Alumã, Figatil, Boldo baiano e
“Falso boldo-do-Chile”.
As árvores de Peumus boldus (boldo do Chile) plantadas no Brasil, não produzem princípios ativos (boldina) suficiente para justificar seu emprego terapêutico;
Partes utilizadas: Folhas;
Princípios ativos: óleos essenciais (ascaridol, cineol, ésteres, aldeídos, cetonas e hidrocarbonetos), alcalóides
(boldina, isoboldina e outros), glicosídeos e outros (flavonóides, ácido