Bob Wolfenson
Iniciou a carreira ao 16 anos como assistente de fotografia na Editora Abril onde permaneceu por quatro anos. Em 1974, passou a trabalhar como free-lancer, fazendo algumas revistas técnicas da Editora Abril, como Químicos e Derivados, Máquinas e Metais. As fotos eram de empresários – o famoso boneco, na linguagem jornalística.
Em 1978, montou seu primeiro estúdio e estudou Ciências Sociais. Em 1982 mudou-se para Nova Iorque1 , trabalhou como assistente do fotógrafo norte-americano Bill King. De volta ao Brasil, sua carreira tomou novo rumo e, a partir de 1985, começou a fazer editoriais para diversas revistas. A consagração como fotógrafo veio após a exposição Jardim da Luz, em 1996, no Museu de Arte de São Paulo.
Foi responsável por vários ensaios para a Playboy e diversas capas e editoriais de moda. Em 2004 realizou a exposição Antifachada - Encadernação Dourada no Museu de Arte Brasileira da Fundação Armando Álvares Penteado, e suas fotos passam a pertencer a diversas coleções, museus e instituições de arte. MAB - FAAP
Atualmente é considerado por muitos como um dos maiores fotógrafos da América Latina.2 Bob Wolfenson fotografou dezenas de top models, fez muitas campanhas publicitarias importantes apesar de ser essencialmente um artista.2
Atualmente Bob Wolfenson é co-editor da revista da qual ele mesmo é co-criador, a S/N (lê-se Sem Número). Também é curador de fotografia do Movimento HotSpot3 .
Bob Wolfenson é um dos fotógrafos mais conhecidos do Brasil. Já tirou a roupa de Sonia Braga, Maitê Proença e Cleo Pires. Mas sua história vai bem além disso. Na entrevista que você lê a seguir, ele fala do casamento de 30 anos com a mesma mulher, da infância comunista no Bom Retiro e da insegurança masculina: “Passei anos me sentindo medíocre”
Bob Wolfenson é uma ilha.
Imagem: Arquivo pessoal va Bob aos 5 anos fantasiado em baile de Carnaval de 1959
Uma irmã, três filhas e oito cunhadas. Sem