Boatos
Na publicidade isso se torna potencialmente ainda mais perigoso, pois trata-se de uma ferramenta de guerra estratégica que vem sendo utilizada ao longo dos anos e, segundo Jerry Femina, não apenas são importantes como fazem parte da lógica do setor.
Logo, segundo Femina, a questão não é aprender como evitar/sufocar esse movimento de “ouvi dizer” se tornando notícias, se tornando fatos, uma vez que eles são intrínsecos ao comportamento grupal humano, mas sim saber como trabalhar com esses acontecimentos, de forma diplomática e política.
Argumentos:
1.Os boatos incomodam porque podem ser verdade.
A lógica do setor publicitário: a melhor munição que cada comunicador/agência tem, é um bom trabalho. Se o cliente e os funcionários estão satisfeitos, é como se aquele local fosse impermeabilizado, não podendo ser instabilizado por nenhum rumor. Porém, quando isso não está sendo entregue a moeda mais importante para qualquer comunicador – assim como qualquer figura pública – é a imagem. É a mesma lógica de um astro de cinema – se é um profissional reconhecido e amado pelo público, com uma solidez constante de bons trabalhos, e nada negro a esconder em sua vida profissional, é muito difícil que um boato o atinja.
2. Estamos vivendo na sociedade do overshare: compartilhe agora, pense depois. A lógica do dia de usuários de redes sociais é pautada nos “checkpoints” de compartilhamento: cheguei em um lugar, avisei no foursquare, comi algo, tirei foto e postei no facebook – xingando ou elogiano, vi um filme, postei no getclue, ouvi algo de alguém, em