boato
Mesmo com a explosão dos meios de comunicação de massa, o boato resistiu, tornando-se uma importante ferramenta de promoção (positiva ou negativa). Sua presença no jornalismo, em especial na cobertura jornalística de pessoas famosas, levanta muitas questões éticas.
Nota-se a existência de uma sinergia entre o jornalismo de celebridade e o boato, fazendo borrar limites éticos - que separam (ou separavam) a ficção e da realidade, a verdade da mentira, o público do privado.
Meios de comunicação são grandes propagadores do rumor, acelerando, e dando-lhe credito, ganhando assim, status de informação e se tornando sinônimo de verdade.
A matéria-prima do jornalismo é a informação. Quanto mais se destaca, mais sua intimidade vira assunto público e a curiosidade das pessoas aumenta. O crescimento do jornalismo de celebridades deve-se seu impulso, talvez, ao entretenimento (uma das características principais da sociedade da informação), incrementado pela valorização do tempo livre, e principalmente, pela influência da televisão. Essa imprensa leva o leitor/telespectador/ouvinte a distrair-se do cotidiano do dia-a-dia e projetar-se na vida dos famosos. Nos jornais a principal brecha para a divulgação de boatos são as colunas sociais.
Conclusão:
O boato é geralmente um fato não confirmado, cuja procedência é ignorada ou não pode ser revelada, mas que circula, que se expande. No entanto, quando chega aos meios de comunicação de massa sua relevância se altera. Pois a partir desse momento, ganha força, legitimidade e status de notícia, sinônimo de informação jornalística.
Outro deslize ético constante quanto ao uso dos boatos neste tipo de