Boas e malinowski

Franz Boas (1858-1942), antropólogo teuto-americano, e Bronislaw Malinowski (1884-1942), um antropólogo polonês, foram um dos revolucionários no que diz respeito à maneira de analisar e estudar a antropologia. São nomes importantes na elaboração da etnografia e da Etnologia contemporâneas. Atacaram duramente o método evolucionista de observar as sociedades, que diziam que a história do homem seguia um progresso contínuo, unilinear de desenvolvimento universal. Passando obrigatoriamente por uma linha sequencial de etapas. Fases essas, caracterizadas pelo teológico mítico, metafísico e ciência, estado positivo. Também conhecido como Selvageria, Barbárie e Civilização. Rompendo com os princípios que regiam essa forma de comparação, propuseram a pesquisa de campo como sendo fundamental para fugir do mundo europeu e se integrar plenamente à cultura do objeto de estudo. Chegando meio que a uma aculturação pessoal. Buscando compreender o pensamento e os sentimentos das pessoas inseridas nesta diferente civilização. Facilitando para os antropólogos a distinção da ação e da representação. Ambos concordavam que deveria fazer anotações, descrevendo meticulosamente, e relatar honestamente os dados coletados pelos informantes quanto pelo diário de campo. Definido por Franz B. como o plano microssociológico. Para demonstrar tal aspecto, tentava recolher todas as versões possíveis sobre algum mito, por exemplo. Perscrutando a cultura em sua totalidade de aspectos. Contudo, os evolucionistas apenas queriam a versão mais verdadeira. Logo, faz-se necessário aos dois que o pesquisador faça parte daquele meio, pesquisando-o. Tornando-se então, um pesquisador ativo dentro do seu estudo. Evitando enfatizar a interpretação do autor sobre determinada característica e comportamentos para obter seguras condições da pesquisa. Tanto Boas quanto Malinowski consideraram importante o acesso à língua da cultura na qual trabalhava e conseguir reconhecer por intermédio da linguagem as