Blade runner
Apesar de parecer um filme de ação, é na realidade muito lento, com músicas tristes, visuais sangrentos e efeitos sonoros ameaçadores.
Durante o filme é confuso entender quem é replicante e quem é humano, rola uma duvida de identidade entre os personagens, Deck mesmo é uma dúvida até o final do filme, para muitos ele é um replicante. Um a um os replicantes são caçados, e ao longo do filme parecem adquirir características humanas, enquanto os verdadeiros humanos que os caçam parecem adquirir, cada vez mais, características desumanas, ou seja. Bastante confuso até mesmo para Rachel que não sabia que era uma replicante, mais uma perda de identidade do ser humano.
Os arranha – céus vistos de cima dão à impressão de um lugar que vive em guerra, devido ao fogo jorrando do topo dos prédios gigantescos, as naves espaciais quase viram a nova moradia humana, além do mercado negro e das barracas de comida espalhadas por Los Angeles. Todo esse cenário dá lugar a uma historia sombria, até por que nunca é mostrada a cidade a luz do dia, e a garoa que cai sempre mostra que toda a historia ocorre na parte da noite e dão lugar a luzes extremamente fortes, podemos até falar que é um ambiente totalmente retro com aspecto triste.
Assistindo algumas partes na internet, percebi que algumas cenas têm alguns erros gritantes, como por exemplo, quando Deck encontra Zhora no quarto dos fundos, ampliando bem o rosto, podemos perceber claramente que não é a Chora. Outro erro é quando Deck imprime o close do rosto de Zhora, a cópia esta fica em ângulo totalmente diferente do que a gente ver na tela do computador e fora outros erros. Podemos perceber que os roteiristas não conseguem formular com clareza às idéias, deixando margem para uma série de furos