Blade Runner Antropologia
Introdução a Antropologia 2/2013 – Prof. Thiago Novaes
Thiago Monteiro – 09/0014464
Blade Runner – O caçador de Andróides (1982)
Baseado no livro Do androids dream about electric sheep? do mestre da ficção científica Phillip K. Dick, o filme adaptado Blade Runner, de Ridley Scott, traz um questionamento bem interessante acerca da humanidade do ser humano. O que nos distingue, o que nos identifica como seres humanos? Numa época em que robôs tem sido feitos à imagem e semelhança humana é pertinente saber quem é quem.
A história se passa em 2019, em uma Los Angeles futurista, quase distópica, tomada por imigrantes orientais, com prédios que soltam grandes labaredas e uma população organizada bem caoticamente. Uma passagem interessante que ambienta o espectador no cenário é a presença de grandes outdoors nos prédios e anúncios da colônias interplanetárias.
Nesse cenário, há uma empresa chamada Tyrell Corporation que produz andróides, chamados de replicantes, bem parecidos organicamente com os humanos, que possuem inteligência e força física maiores e conseguem apresentar algumas emoções primitivas como medo, desejo, raiva, dor e têm a vida estabelecida em 4 anos de funcionamento. Os replicantes foram criados para serem utilizados em trabalhos escravos em colônias interplanetárias, que futuramente abrigarão seres humanos e após mostrarem-se rebeldes e não passivos à sua condição de escravos, foram considerados ilegais e caçadores de androides foram chamados para “aposentá-los”, eufemismo utilizado para a execução dos replicantes.
Um grupo de replicantes da série Nexus 6, a mais avançada até então, organiza um motim e volta para a Terra para procurar o seu criador, dono da Tyrell Co, a fim de obter respostas sobre seu período limitado de existência. É nesse contexto que se insere o protagonista da trama, Deckard, que é convocado para identificar e abater os rebeldes replicantes.
A abertura do filme nos revela um método no