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Um incêndio ocorrido em uma discoteca, boate Kiss, na cidade de Santa Maria, no estado brasileiro do Rio Grande do Sul foi um acidente que matou 242 pessoas e feriu 116 outras. O incêndio ocorreu na madrugada do dia 27 de janeiro de 2013 e foi causado pelo acendimento de um sinalizador por um integrante de uma banda que se apresentava na casa noturna. A imprudência e as más condições de segurança ocasionaram a morte de mais de duas centenas de pessoas.
Segundo o delegado Marcelo Arigony, responsável pela investigação, poderia haver muitos menores entre as vítimas, que teriam entrado na festa com identidade falsa, já que o evento era para maiores de 18 anos. Ele informou que a maior parte das vítimas tinha entre 16 a 20 anos. O incêndio já é o segundo maior da história do Brasil e o terceiro mais fatal do tipo no mundo, segundo uma lista de dez incidentes semelhantes, compilada pela Associação
Nacional de Proteção Contra Incêndios dos Estados Unidos (NFPA).
No momento da tragédia, centenas de jovens estavam no local, participando de uma festa universitária. A boate tem capacidade para duas mil pessoas. A festa foi organizada por seis cursos da Universidade Federal de Santa Maria: Pedagogia, Agronomia, Medicina
Veterinária, Zootecnia e dois cursos técnicos (em Alimentos e Agronegócio).
Cerca de 85 bombeiros que chegaram ao local da tragédia em Santa Maria encontraram dificuldades em entrar no local, os bombeiros resgataram cerca de 150 pessoas com vida de dentro da boate Kiss. Os profissionais encontraram dificuldades em entrar no local por haver "uma barreira de corpos" próximo à entrada da boate. Há relatos de jovens teriam dito que a porta da boate teria demorado de cinco a dez segundos para ser liberada pelos seguranças da boate.
90% dos corpos estavam nos dois banheiros - um masculino e outro, feminino. A boate tinha apenas uma saída. Dois caminhões levaram os corpos até o ginásio